“Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias”. (Martinho Lutero)

sábado, 17 de julho de 2010

"Eu sou evangélico"



Surpresa. Esta é a palavra que melhor define o caso do desaparecimento de Elisa Samudio. A cada dia, novas revelações deixam o goleiro Bruno Fernandes em maus lençóis. Detido, ele não pensou duas vezes ao responder o policial que o questionou sobre sua religião: sou evangélico.

Eu penso que ele foi sincero ao dar esta declaração. Por favor, não me entenda mal, porém, acredito sim que isto é uma verdade para ele. Neste momento, não se deve somente assistir a tudo como mais um caso; do contrário, faz-se necessária uma reflexão de nossa parte. Afinal, muitas pessoas que não estão sob suspeitas de nenhum crime são tão evangélicas quanto o goleiro. O segmento de indivíduos que alegam terem se afastado da igreja e não de Deus, que prometem voltar quando Deus tocar no coração, que está em pecado mas "conhecem" a verdade é o mesmo que engrossa as estatísticas.
O que você acha que eles respondem quando questionados sobre a sua religião?

Assim, presenciamos um fenômeno inerente deste século: o evangélico não-praticante. Sua fé está de acordo com o seu ponto de vista e não o ponto de vista de acordo com a fé. Isto é um campo aberto para o pecado e as deturpações dos textos sagrados. Não é porque Deus é amor que se poder fazer o que quiser e achar que Deus tem obrigação de perdoar porque estamos no tempo da graça. Não! 

Só que alguns estão mesmo convictos de que é assim que a banda toca. Pensam que podem voltar a qualquer momento e que nada de tão grave irá lhes acontecer. Pensam que podem viver uma vida dupla entre o mundo e a igreja. Pensam que é só se arrepender... só se arrepender... como se isso fosse assim... como se Deus não sondasse os planos carnais de nossa natureza e o intento perverso de nosso coração. Tolos mornos! Cauterizados por satanás, enganam-se com jargões e frases feitas, com a aparência de quem vive, mas está morto, morto com seu relacionamento extra-conjugal, com seu dinheiro de negociata, com sua teologia ditatorial e vazia!

É difícil saber ao certo se Bruno um dia foi membro de alguma igreja e teve um testemunho digno de um cristão. Nem tão difícil é constatar que existem milhares como ele compartilhando um "eu-vangelho" em que nada mais importa além de seu próprio ponto de vista. Até quando figuras públicas serão paparicadas pelos pastores? Até quando perdurará a pregação sem renúncia? Talvez tenha sido este o evangelho pregado a ele... o de um Deus bonzinho e compreensível, que odeia o pecado e ama o pecador. Pena que este não é o Deus da Bíblia. [pois o Deus verdadeiro, o da Bíblia, é amor, sim, mas também é justo, e com justiça julgará. Quem tem a verdade, não precisará ser julgado, pois Cristo já assumiu essa culpa.]
Fonte: Internet 
 

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