“Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias”. (Martinho Lutero)

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Mensagem de Natal

Entre as muitas coisas que tornam o Natal tão belo, está o fato de que ele pode ser celebrado por todas as pessoas, não importando qual seja a raça, a cor, a língua ou condição social que as separe. Junto à manjedoura de Belém não há distinção: todos são iguais.
Porém, o mundo moderno tem tentado transformar o Natal numa festa de poucos! Para muitos, Natal é presentes, Natal é ter e aproveitar o 13º, é ter peru assado, é pinheirinho e só.
O Natal moderno, o Natal do mundo ordena que todos devem receber presentes e se sentirem felizes com isto. Esta ordem insana arrasa os corações dos menos favorecidos que não recebem presentes, como era o caso do Pedrinho (um menino pobre).
E para piorar a situação, inventaram que o Papai-Noel não se esquece de ninguém. É uma crueldade dizer que “seja rico ou seja pobre o velhinho sempre vem”. Isso é uma mentira deslavada que, como sempre, vai doer na alma e no coração dos mais frágeis, vai doer no coração dos pequenos, das crianças pobres, sem condições, indefesas.
Certa vez, eu estava na casa de parentes lá na fronteira quando vimos chegar à casa do vizinho da frente um papai-noel. Era um destes encomendados por gente com muito dinheiro. Ele foi levar presentes caros e bonitos para as famílias que pagaram. Contudo, este Papai-Noel foi visto por nós e por outras crianças e na frente de todos entregou os presentes para os meninos ricos e deixou lágrimas de tristeza nos meninos pobres, cujos pais não pagaram o Papai-Noel. Eles não entenderam porque o Papai-Noel esqueceu deles. Eles não entenderam porque uns receberam presentes e outros não receberam. E aí, eu pergunto: isto é ou não é cruel?! Como as crianças cantaram: “é isto que é o Natal?”
Ainda bem que o verdadeiro Natal não é isto!
Quem conhece, vive e celebra o verdadeiro Natal, o Natal com Cristo, por pior que seja a sua situação, terá, sim, um Feliz Natal.
E tu, prezado irmão, estás preparado para ir a Belém neste Natal? Esqueça por alguns instantes as dificuldades da vida, e ponha de lado as tuas preocupações materiais. Volte a tua atenção ao Deus que se fez homem para te salvar, e adore com fé e confiança o menino da manjedoura de Belém, que não é outro, senão o “Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz!” (Is. 9.6).
Ainda bem, que Deus “não esquece de ninguém” e que Cristo nasceu e morreu por todos, por mim, por ti, pelo Pedrinho, por toda a humanidade. Assim, tenhamos a certeza que o seu amor nos acompanhará e preencherá o vazio e a dor das dificuldades e aflições do dia-a-dia. Amém.

Pastor Alessandro Souto
Mensagem do programa de Natal da CELP.
Para ver o programa completo, acesse o link: http://ielbpazcaxias.blogspot.com/
 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Origem e Significado do Natal

A história e significado do natal é super simples, é a data que comemoramos o nascimento de nada mais nada menos que Jesus Cristo. Saiba isso e muito mais sobre a seguir.
O natal teve a sua data oficializada apenas no século IV. Antes disso, o natal era simplesmente comemorado em diversas datas, pois não sabia realmente a real data do nascimento de Jesus Cristo. Antigamente as comemorações de natal duravam até 12 dias, hoje em dia esse é apenas o tempo que leva para a árvores de natal ser desmontado após a celebração do mesmo. O natal é uma das datas mais importantes do mundo, quiçá a maior delas. As árvores de natal dão um grande charme no Brasil e no mundo, elas são montadas afim de comemorar o natal, é uma tradição que vem desde 1530 na Alemanha. A árvore de natal representa em primeiro lugar o nascimento de Jesus Cristo, e também é claro a alegria, paz e esperança.

História e Origem do Natal

O natal é muito mais que uma simples data, é simplesmente a “data” a ser comemorada. No natal é onde os pedidos de desculpas se multiplicam, é onde tudo se realiza, para fechar com chave de ouro o ano e estarmos abertos para um novo ano. Com grandes realizações e saúde. O natal é uma data celebrada por quase todas as pessoas do mundo. Existem regras no natal que jamais podem ser violadas, porém, as vezes isso acontece. A abertura dos presentes, o bacalhau, peru assado e o cabrito. Tudo isso são erros, porém, o maior erro é esquecer o real significado do natal, louvar Jesus Cristo, que tomou forma de homem para redimir todas as pessoas do pecado. Que teve início no tempo de Adão e Eva.
Em algumas partes do mundo, as pessoas celebram o natal cantando parabéns para Jesus Cristo, e sempre lembram quantos anos fez que Jesus Cristo veio a terra. O natal é uma data importante e especial para você conhecer melhor e reconciliar com Jesus Cristo, saber de toda a sua história e etc… Pois, Jesus Cristo esta acima de tudo, e o natal não é apenas uma data qualquer em que se celebra um feriado, é simplesmente a data a ser comemorada para o nascimento de Jesus Cristo. Que nos salvou de tudo e de todos.
Vale ressaltar que, pela Igreja Ortodoxa, o natal é comemorado na data 7 de janeiro, nada muda em minha opinião. Pois a data é o de menos, como eu disse acima anteriormente, o que vale é o real significado do natal e a celebração do mesmo da melhor maneira possível. Sempre louvando Jesus Cristo que nos redimiu de todos os pecados quando veio a terra. Para a igreja, após o natal, o feriado mais importante é a páscoa. Que todos deveriam também saber o seu real significado.


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

GUARDAR NO CORAÇÃO O PRINCIPAL


A Palavra de Deus afirma em Lucas 2.19: “Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração”.

    Uma pesquisa publicada tempos atrás nos reve­la que demoramos em torno de 15 a 20 dias para esquecermos um fato importante que aconteceu. Existe até um ditado popular que diz: “O povo tem memória curta e logo esquece”.

    Nos dias de hoje, mais do que nunca, todos nós somos bombardeados com inúmeras notícias e informações (revistas, jornais, rádio, televisão e internet) que nos mostram tantos assuntos que acabamos esquecen­do quase tudo aquilo que lemos, ouvimos ou vemos. Às vezes pensamos que nossa cabeça é pequena demais para guardar tantas coisas.

    No episódio do nascimento de Jesus, aparece a figura de Maria, mãe do Salvador, como aquela pessoa que “... guardava tudo no coração”. Maria contemplava todos aqueles acontecimentos e sabia no fundo do seu coração que Deus estava agindo, conforme o Seu amor e promessas. Maria conhecia as profecias do Antigo Testamento e via tudo aquilo se cumprir diante dos seus olhos. A mulher que Deus usou para trazer o Seu Filho ao mundo tinha plena consciência de que ali começava a se concretizar o plano salvador de Deus para toda a humanidade, inclusive para ela. Por isso, Maria guardava e meditava em seu coração sobre o grande amor de Deus.

    O Natal está se aproximando e o que vamos guardar do Natal de 2011? Guardaremos a mensagem central de que as promessas de Deus Pai foram cumpridas, de que neste dia nasceu o salva­dor Jesus Cristo, o nosso Senhor? Ou vamos guardar apenas os papéis amassados dos presentes recebidos? Os cartões, os enfeites, a lembrança de mais um almo­ço ou janta em família? A lembrança dos pinheiros enfeitados, dos chocolates, do papai-noel, do Natal Luz?

    É preciso, nesta época, fa­zer como fez Maria, a mãe de Jesus. É preciso guardar a mensagem central do Natal: Deus se fez homem, botou seus pés na estrada desta vida para nos re­conduzir ao caminho da vida eterna.

    Natal não é só comida, roupa nova, casa lim­pa, pinheiro enfeitado, luzes, turistas, vendas. Natal não é só presentes! Isso tudo é apenas uma moldura. A moldura não é mais importante que o quadro. Natal mesmo é lembrar-se do grande amor que Deus teve por nós ao ponto de se humilhar e nascer no coxo de uma estrebaria numa pequena cidade.

    A verdadeira história de Natal tem este grande desafio: tirar-nos do meio desta fila de gente que corre atrás do vento e nos fazer correr atrás daquilo que dura para sempre.

    O povo tem memória curta e logo esquece. De­moramos de 15 a 20 dias para esquecermos algo im­portante. Que isso não aconteça conosco e que nos lembremos todos os dias do grande presente que todos nós recebemos: Cristo nasceu para perdoar os pecadores, para trazer amor, esperança e paz com Deus. É por isso que nós cristãos, no dia de Natal dizemos: FELIZ NATAL DE CRISTO A TODOS. Natal só têm sentido e propósito porque Cristo veio ao mundo. Assim, tu terás um Feliz Natal com Jesus!

Pastor Alessandro Souto (adaptado)
Publicado no informativo da CELP 


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Darwin e heresias

Nilton Bonder 

Reportagens sobre o criacionismo neste bicentenário de Darwin expuseram visões inquietantes da religião.

A tentativa de corromper o intelecto humano para conter crenças e superstições é o maior desfavor que se possa fazer à religião e à espiritualidade, uma verdadeira heresia.

A leitura fundamentalista do texto bíblico não pode sequer ser considerada literal, mas política. Baseia-se mais no corporativismo e no monopólio do absoluto do que em qualquer compromisso com a verdade.

Uma corrupção inaceitável ferindo preceitos do próprio texto que condena a superstição e a feitiçaria — o desejo de manipular a realidade para conter uma vontade particular. Essa realidade particular, esse mundo partidário e incontestável, não se sustenta na experiência dos próprios fiéis exigindo esforço em práticas para obscurecer discernimento e sensibilidade.

Para tal faz-se mau uso da fé que acaba em mãos humanas servindo a pretensões de controle e poder.

O texto de Gênesis diz literalmente que o Universo não se fez de uma vez. Eras sucederam a novas eras.

Há um trabalho de separar luzes de escuridão, águas de cima e águas de baixo. Há expansões e contrações, secos e molhados. Só no quarto dia é constituído o luzeiro maior que governa o dia e o luzeiro menor que governa a noite. Se o sol não existia nos primeiros três dias, então de que dias estamos falando? Com certeza, não se trata do período de rotação completa da Terra sob seu eixo ou o tempo de 24 horas.

“Dia” quer dizer um “período” e por seis períodos demorou para ser formado este mundo como nós o conhecemos.

Este Universo existe há 5.769 anos (desde Adão) e mais sete eras. Seis eras de profunda instabilidade e transformação — de trabalho — e uma era de adaptação — de pausa. Adão representa a matriz do homem moderno que rompe com a ancestralidade primitiva. É o homem que conhece através de sua consciência a vergonha, a responsabilidade, a culpa, a solidão, a morte e noção de Deus. Adão e Eva são os pais de nossa cultura. A heresia não está no carbono 14 e sua capacidade de datar o passado, mas na leitura doutrinária do texto. Para um bom literalista o texto sequer diz que a Criação foi única. Be-reshit, a palavra que abre o texto do Gênesis, tem tradução literal “Num Início”, indicando que outros mundos podem ter existido anteriormente. Há na Bíblia elementos claros de evolução já que a criação é gradual: ervagem, árvores, peixes, répteis, aves, répteis terrestres, quadrúpedes e, por último, o humano. Certamente distinto de Darwin para quem a evolução se trata de um processo mecânico de ajustes na história das espécies, enquanto que a Bíblia pressupõe uma intencionalidade divina.

Mas a Bíblia não tem pretensões de ser um manual eterno da ciência, e sim da consciência. Sua grande revelação não é como funciona o Universo e a realidade, mas como se dá a interação entre criatura e Criador. Seu tema maior é outro: a revelação de que o Universo tem uma identidade, um Self. Essa é a primeira palavra dos Mandamentos — “Eu”. Da mesma maneira que nós em nossa superfície somos uma colcha de retalhos — aglutinando discrepâncias e contradições — e mesmo assim temos um “eu” que a tudo integra, também o Universo com todas as suas aparentes injustiças e descontinuidades também tem um Self. Assim como o nosso “eu” é invisível e não verificável, este “Eu” do Universo só se faz perceptível no que Martin Buber cunhou como o encontro do “Eu-Tu”. É possível que tudo que reconheça em si um “eu”, por mais ilusório e distorcido que este seja, percebe este Tu cósmico. Trata-se do encontro do “eu” particular com o “Eu” do todo. O Self da parte que se vê responsabilizado diante do Self do todo e anseia tê-lo como norte, como esperança. Mas esse encontro será sempre de ordem transcendental e nunca de forma tacanha como a leitura fundamentalista propõe.

Talvez a insistência em prosseguir com estas leituras heréticas realmente consiga provar Darwin como errado. Isso porque a sobrevivência de visões tão retrógradas acabará cabalmente demonstrando a existência não só de processos bem-sucedidos de evolução, mas também de involução.

Genizah


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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Separados por uma tradição

Em Solidez, no interior de Canguçu, negros e brancos convivem sem se misturar. A miscigenação é recente, tem menos de cinco anos, e não existe um adulto que seja cria dessa mistura de raças.
Quem é negro é descendente de quilombola. Quem é branco tem origem germânica. Do contraste da cor da pele segue um histórico de costumes que ainda se divide em dois grupos. Pouco mais de um quilômetro separa as duas igrejas luteranas da comunidade. O pastor é o mesmo, o que mudam são os fiéis. Em uma igreja, o culto é apenas para os negros, e a outra é frequentada somente por brancos. Resquício de uma rixa da década de 1920, quando os primeiros imigrantes começavam a chegar às terras do primeiro distrito de Canguçu.

 

Na casa de Getúlio e Santa Aura de Souza, ambos de 89 anos, come-se cuca e a música preferida é a tocada pelas bandas tipicamente alemãs. Fotos: Nauro Júnior.

Registros históricos da localidade confirmam que foi a partir de um confronto corporal que os germânicos decidiram impedir a entrada dos negros na igreja. Após o episódio, o pastor da época visitou cada uma das famílias remanescentes de quilombolas para propor a construção de uma igreja própria. O que surgiu de uma rixa virou tradição, mantida de 1927 até hoje.
Como extensão das igrejas, apareceram os cemitérios. A comunidade construída pelos negros tem dois: um exclusivo para negros, e outro para quem não frequenta a comunidade dos descendentes de imigrantes. Já no cemitério dos germânicos são enterrados apenas familiares do grupo. Uma relação tratada pelas cerca de 200 famílias da localidade como característica do lugar, não como princípio de racismo ou preconceito.
Na casa de Getúlio e Santa Aura de Souza, ambos de 89 anos, come-se cuca à tarde, não falta batata no cardápio e a música preferida é a tocada pelas bandas que se inspiram na cultura alemã. Eles têm os mesmos hábitos da família de Hugo e Hilda Bull, 78 e 79 anos, filhos de imigrantes.

 

Hugo e Hilda Bull, 78 e 79 anos, filhos de imigrantes, possuem os mesmos hábitos do casal anterior, mas as igrejas frequentadas são diferentes.

Em Solidez, os grupos se enlaçam pela cultura alemã. A Escola Santo Ângelo reúne alunos brancos e negros, oferece aulas de danças típicas e, na última edição do Festival Estudantil da Cultura Alemã de Canguçu, levou a premiação máxima: canto solo e em grupo, na língua dos imigrantes, e dança típica com integrantes negros e brancos.

Pomeranos e quilombolas vivenciaram servidão

Doutor em educação pela Universidade do Vale dos Sinos, Carmo Thum realiza estudos sobre a mistura de culturas há mais de 10 anos. Ele explica que a localidade é habitada, em sua maioria, por descendentes de pomeranos – pessoas vindas da Pomerânia, na costa do Mar Báltico, entre a Alemanha e a Polônia, que foi devastada durante a II Guerra Mundial.
Historicamente, frisa, não há registro de preconceito entre negros e pomeranos. Ao contrário, descendentes de quilombolas e de pomeranos vivenciaram uma situação de servidão:
– A cultura pomerana foi silenciada pela dos alemães.

Joice Bacelo | joice.bacelo@zerohora.com.br


[Isto me causa dor e indignação. Nas comemorações da Reforma Luterana, sinto vergonha por estes "irmãos"]

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500 anos da Reforma Luterana




segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Programa CPT (Cristo para Todos)






O País Mais Feliz

      Prezado irmão (ã), tu sabes qual é o país em que moram as pessoas mais felizes do mundo? Um professor fez esta pergunta aos seus alunos e a resposta que mais ouviu foi: o Brasil.

    De fato, quando passa na televisão cenas de países onde as pessoas comem insetos, ou onde algum furacão ou terremoto arrasa com um país, costumamos exclamar: “Bom mesmo é o Brasil!”.

    Interessante esta constatação. Nós nos julgamos felizes. E realmente não são muitos os brasileiros que trocariam sua pátria por alguma outra.

    De qualquer forma, se tu respondeste Brasil à pergunta “Qual o país onde moram as pessoas mais felizes do mundo?” você se enganou. Pelo menos é o que diz uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Leicester, no Reino unido, comentada aqui no Brasil pela Revista Época.

    Segundo a pesquisa, a Dinamarca é o país mais feliz do mundo.

    Mas afinal, porque se chegou a esta conclusão? A Dinamarca não é nenhum paraíso tropical. Pelo contrário. Sua temperatura chega aos 20 graus abaixo de zero em seus longos invernos. É também o país com carga tributária recorde, maior do que 40%. Os dinamarqueses, porém, não estão insatisfeitos com isso: as ruas do país são limpas e seguras. A saúde é um direito de todos. O governo investe 20% do seu PIB em saúde. Aqui no Brasil, para se ter uma ideia são apenas 4%. Nenhum dinamarquês fica penando em filas intermináveis para ser atendido. E a educação? É totalmente gratuita. Mesmo a faculdade. E durante os anos de escola, os jovens dinamarqueses recebem uma ajuda de custo do governo. Quando começam a trabalhar, entram em programas de formação contínua. Estão em constante reciclagem.

    A Dinamarca tem outra peculiaridade interessante. Cerca de 87% de sua população é formada por cristãos luteranos. Sim, a Dinamarca é um país luterano. Não é um estado laico como o Brasil. A Igreja Luterana é a igreja oficial do país. Apesar de apenas 5% dos Dinamarqueses afirmarem que vão a igreja regularmente, a maioria, mesmo não frequentando os cultos, gosta de ser chamado de luterano e se considera como tal.

    Com certeza, é desta tradição luterana que saiu o princípio que é considerado o principal responsável pela felicidade dos dinamarqueses: “A máxima de que você não é melhor do que ninguém. Logo, igualmente, ninguém é melhor do que você”.

    Enquanto que em nossa sociedade a educação está baseada em criar vencedores: a melhor média no ENEM, o primeiro lugar no vestibular, o campeão que passa em todos os concursos, etc. E consequentemente deixa para trás uma multidão de “perdedores”, na Dinamarca não é bem assim. Os jovens são educados para um mundo inclusivo. Todos são bem preparados para o trabalho, o trabalho agrega todos, premia todos. Ninguém é melhor do que ninguém. Como Lutero gostava de lembrar: “somos todos igualmente pecadores. E em Cristo todos igualmente perdoados por graça”.

    Ainda que pareça um sonho nesta nossa sociedade tão competitiva, a igreja luterana tem o desafio de colocar em prática este princípio que faz os dinamarqueses sorrirem e se considerarem tão felizes. “Ninguém é melhor do que ninguém”. Todos precisam da graça de Deus, do amor e do perdão que vem de Cristo.

    Se isto crescer e se multiplicar, talvez um dia iremos acertar ao dizer que o Brasil é o país mais feliz do mundo. É isto que significa a palavra bíblica que diz: “Em Cristo somos mais que vencedores”. Vencer para o cristão é vencer junto e vencer pela fé. E saber que esta é a verdadeira vitória: Estar em Cristo, pertencer a Ele e desejar que outros pertençam também.
 
Adaptado do Pastor Fernando Garske
 
 

TOSCA E RUDE CRUZ


    Ao raiar da vida chego à encruzilhada. Um caminho para a esquerda: largo, maravilhoso! Placas luminosas, fosforescentes! Festas aveludadas. Luzes! Liberdade total! Todos os desejos aí estão para serem provados. A propaganda diz que isso é um paraíso. Fico encantado. Vozes macias sussurram aos meus ouvidos: Vem! Vem tu também! Já há muita gente; mas para ti ainda há lugar!

    Alegria e sorrisos fáceis.
    Mas falsos.

    Que surpresa!
    Do lado direito vejo uma trilha. É pedregosa. Muita estreita. Ouço uma voz mansa dizendo:
    Vem! Segue-me!
   Levanto os olhos. Vejo um homem com um livro preto nas mãos. Ao seu lado, uma rude e pesada cruz. Quase ninguém. Mas, o homem diz: Este é o caminho que conduz ao lar eterno, bem-aventurado. Quem trilhar por ele, ao final chegará aos braços do Pai, numa terra onde a tristeza não existe, mas alegria e sorrisos verdadeiros, como nunca antes foram vistos!
    Num gesto carinhoso, estende-me o livro preto, dizendo: Aqui está o mapa.
Sento ao seu lado. Examino o livro com avidez. Ele começa a andar. Sigo-lhe as passadas. Vejo-o, então, andando ao meu lado, logo adiante e também atrás de mim.
Pelas pedras da estrada, com subidas e precipícios, o cansaço me domina.
Sou encorajado a seguir. Mas os meus sapatos se desgastam. Pedras pontiagudas fazem-me sangrar os pés.
Vale a pena???

   Com as mãos perfuradas por dois pregos, diz-me calmamente: Embarca nas minhas sandálias! Ainda que vaciles, eu te ampararei até ao fim da jornada!

   Eis que uma porta se abre.
Ele se coloca diante de mim, de braços abertos, e diz: Entra, bendito filho de meu Pai!
   Mas lhe pergunto, apreensivo: E os do outro caminho, quando chegarão?
  Nunca, jamais!  - responde-me o guia. Também os chamei. Preferiram o caminho do mundo. Não os conheço. Por isso, agora, estarão num eterno afastamento do Pai. É terrível! Incomparavelmente pior do que o teu cansaço pela estrada, onde teus pés sangraram. Mas tu não me deixaste nem foste desamparado. Tiveste-me como teu Guia, Protetor, Salvador e Senhor de tua vida.
   Entra, filho meu!, ouço o Pai dizer.
   Esta é a tua eterna morada, junto à glória do meu Filho amado, que por ti morreu na tosca e rude cruz.
Adapt. do original de Noemi Strelow Reis. In: Servas do Senhor, Ano XLIII, abr/mai/jun de 2001, p. 9.

    Estimado irmão (a), tu estás fatalmente num dos caminhos acima: ou estás no do mundo (da maioria), ou estás no caminho estreito (Cristo).

    “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela!” -  Mateus 7.13-14
 
 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Estou...



... aqui, mas gostaria de estar lá;
... cansado;
... querendo trabalhar;
... com vontade de dormir;
... querendo desistir;
... com vontade de lutar;
... pensando em partir;
... desejando retornar;
... achando que vou ficar;
... com vontade de comer;
... sem fome;
... querendo estar na rua, mas se vou pra rua, quero ir pra casa;
... querendo pedalar;
... querendo caminhar;
... querendo tudo;
... fazendo nada;
... fazendo tudo;
... ganhando nada;
... amando;
... me iludindo;
... onde muitas vezes estive;
... onde nunca quis estar;
... onde já gostei de ficar;
... como nunca mais quero estar;
... onde nunca mais vou estar;
... como nunca mais vou ficar, quando enfim Te reencontrar. “Maranata!”

 

He-Man contra o Esqueleto da confissão positiva



Quando eu era criança, achava muito legal assistir ao He-Man e à She-Ra (Na verdade eu assistia tudo que havia de programas infantis e desenhos animados). Mais legal ainda era que, no final de cada desenho, He-man deixava um conselho prático ou um ensinamento interessante (Bom, no caso de She-Ra, eu me lembro que eu tinha de encontrar Geninho...). Bons anos 80 que não voltam mais, não é?

O que me despertou, de fato, para a importância dos conselhos de He-Man foi que, num certo episódio, Esqueleto, o eterno arqui-inimigo do nosso super-herói, ficou pendurado na borda de um precipício, e a queda resultaria em sua morte. E eu, como toda criança normal, fiquei vibrante e pensei logo: "Finalmente He-Man vai pisar a mão desse cara e acabar com o mal!".

Qual não foi minha surpresa ao ver que He-Man tomou a mão de Esqueleto e o salvou! Foi um choque. Como alguém tão bom poderia salvar alguém tão mau, que só pensava em prejudicar as pessoas? -- pensava eu. Não era óbvio para mim: ele era realmente bom, e fazia algo que Cristo ensinou e praticou. No final, lembro que aquela boa atitude e bom exemplo me impactaram até hoje. Eu não me esqueço de forma alguma que Esqueleto ficou sem jeito e saiu com o rabinho entre as pernas, agradecendo ao seu rival -- e agora também herói -- por tê-lo salvado.

Pesquisando dia desses na internet, para ver se encontrava algum desses conselhos "He-Mânicos" no You Tube, encontrei vários deles. Creio que algo assim seria uma pérola para crianças e pré-adolescentes se ainda passasse na TV (e por que não dizer para os tiozões e tiazonas também?), que hoje em dia encontram desenhos superficiais, violentos, fúteis e que, raras vezes, transmitem uma boa mensagem, e de forma clara e direta.

Um desses vídeos de pérolas "He-Mânicas", tem uma temática que me deixou bastante impressionado por se encaixar perfeitamente na nossa realidadezinha "gospel": a busca de poder e dinheiro fácil, que lembra muito a nossa velha conhecida, a famigerada, a descartável, a tóxica e rebatida... "Teologia da Prosperidade". 



Avelar Jr. 
 Avelar Jr tem a força e é editor do Não, Obrigado!

Genizah


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terça-feira, 5 de julho de 2011

A Era das Estrelas Gospel está chegando ao fim!


N
ão sou saudosista. Mas devo admitir que foi-se o tempo em que o púlpito não era palco nem palanque, e a congregação não era platéia, nem tampouco o pastor era considerado um showman. Foi-se o tempo em que cantores que se dedicavam a louvar a Deus não tinham fã clube, e nem sabiam o que significa tietagem após sua apresentação. Mesmo porque, não havia performance, e sim, culto. Todos os holofotes eram voltados para Deus. E os únicos aplausos que esperava ouvir vinham dos céus.

O sonho de conquistar o mundo para Cristo
foi substituído pelo sonho de tornar-se num mega-star gospel.

O dinheiro antes investido para enviar missionários para o campo
, agora é usado na construção de suntuosas catedrais, com suas cadeiras acolchoadas, para oferecer conforto à crentes almofadinhas.

Mas tudo isso está prestes a acabar
. O mercado gospel está ficando saturado. Ninguém suporta mais patrocinar os projetos megalomaníacos dessas estrelas.

Cada vez mais
, os cristãos estão se conscientizando de que seu papel não é o de manter esta indústria religiosa, que se apresenta como ministérios, e sim, de trabalhar pela transformação do mundo.

Chega de fogueiras santas! Chega de fogueiras de vaidade!


Chega de estratégias evangelísticas mirabulantes.
Que o importante seja o que é certo, e não o que dá certo.

Chega de busca por títulos e fama.
Que se busque servir em vez de ser servido.

Voltemos ao velho e bom Evangelho, sem invencionices
. Voltemos ao discipulado, sem a pressão pela multiplicação. Deixemos que Ele acrescente em número, enquanto nós focamos a qualidade de nossa vivência cristã.

E que os milagres aconteçam em ambientes domésticos e seculares
, no dia-a-dia, e não a granel, no atacado, como tem sido anunciado nos programas neo-pentecostais.

Está chegando o tempo
em que o Evangelho será espalhado por toda a Terra, não através de eventos extraordinários, marchas, cruzadas, mas através de gente anônima, ilustres desconhecidos, que ofuscarão o brilho daqueles que se acham indispensáveis na expansão do Reino de Deus, e isso, sem chamar a atenção para si.

Pronto! Falei! Estava entalado...


Viva o novo tempo!
Hermes Fernandes 

Genizah
[AMÉM!] 


Culto do dia 03 de julho de 2011 da CEL da Paz - Caxias do Sul RS - pastor Alessandro Souto


(melhor visualizado no navegador Firefox)


Cântico "Se Eu Posso Cantar Essa Canção"



Mensagem pastor Alessandro Souto - parte 1



Mensagem pastor Alessandro Souto - parte 2



TEMA: “EM CRISTO HÁ DESCANSO E ALÍVIO”

         Mt. 11.28 diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”.
         Estimados irmãos e irmãs em Cristo. Vivemos num mundo cada vez mais cansado, estressado e deprimido. A maioria das pessoas vivem aflitas, sabem que alguma coisa não está bem em suas vidas, mas não entendem o que é. Muitos acabam buscando entendimento e ajuda em lugares errados ou acabam se apegando a coisas que não resolvem esta aflição interna.
         Nos dias de hoje com toda a tecnologia e facilidades que existem, as pessoas parece que descansam cada vez menos. Interessante, antigamente tudo era feito a mão, hoje, tem máquina para tudo, e mesmo assim as pessoas descansam cada vez menos. Até máquina para fazer pão existe! Joga-se os ingredientes lá dentro e a máquina faz tudo sozinha!
         Porém, apesar de todas estas facilidades as pessoas andam cada vez mais sobrecarregadas e cansadas! Além de tudo isto, há pessoas que carregam mágoas, raiva, ressentimentos com outras pessoas e isto as deixa mais exaustas, sem forças para lutar.

PARTE I

         O grande problema de todas as pessoas é o pecado. O pecado nos cansa, sobrecarrega a nossa alma. Quem não crê em Cristo, quem não conhece a Jesus, vive em total desespero, cansaço e agonia.
         Por isso, a promessa de Jesus no nosso texto, é sem dúvida maravilhosa: “vinde a mim, e eu vos aliviarei”. Jesus está oferecendo o alívio divino para a nossa carga de pecados e falhas. Só encontra este alívio, este descanso divino quem está com Cristo. Fora de Cristo não há alívio para as cargas do pecado.
         Eu nunca estive na Índia, mas, li num livro de devoções algo muito interessante sobre aquele país. Conta-se que lá na Índia ao longo das estradas, principalmente nas regiões de montanhas, há pequenos lugares de repouso para os viajantes que andam a pé por aqueles caminhos.
         Eles chamam esses lugares de descanso de SAMATANGA. Nesses lugares na beira da estrada, a pessoa que estiver em viagem pode parar para descansar um pouco, largar o fardo que estiver carregando e aproveitar para conversar com alguém que estiver por ali também descansando. Após a pessoa descansar ela pega o seu fardo e segue viagem estrada afora.
         Segundo o que li é comum na Índia, os cristãos dizerem: “Jesus Cristo é o meu Samatanga”. O que eles querem dizer é que Cristo é o seu refúgio, o seu lugar de descanso, de alívio.
         Quem busca, crê e vai a Cristo com confiança e humildade recebe o perdão e encontra alívio e descanso para a sua alma cansada pelo peso dos pecados. Através da Palavra e da Santa Ceia cada um de nós encontra o alívio e o descanso de Deus.

PARTE II

         Existem pessoas que dão sonoras gargalhadas e se esforçam em aparentar sempre uma grande alegria. No entanto, nem sempre são pessoas felizes. Contos de piadas, histórias e altas risadas, muitas vezes, são apenas fachadas, servem apenas como “válvulas” de escape’ para esconder um coração machucado e triste. Na verdade, podem refletir um grande vazio interior. No livro de Provérbios lemos: “Até no riso tem dor o coração, e o fim da alegria é a tristeza” (Pv. 14.13).
         Certo dia, um barbeiro ouvia muitas lamentações de um cliente. Este se queixava de pensamentos assombrosos que o deprimiam a ponto de sua vida tornar-se quase insuportável. O barbeiro sugeriu-lhe várias distrações: “Tente ler um bom livro. Ele será como um remédio para o seu caso”. O homem disse duvidar dos resultados. O barbeiro recomendou então que fosse ao cinema. “Não gosto de filmes”, respondeu o homem. Uma a uma, aquele cliente rejeitava todas as sugestões. Por fim, já não sabia mais o que sugerir. Finalmente lembrou-se: “Mas, o senhor deve ir ao circo que está em nossa cidade. Eles trouxeram um palhaço tão bom, capaz de transformar qualquer tristeza em grande alegria”. Sem dizer uma palavra, o homem baixou a cabeça e lágrimas lhe correram pela face. Perguntado se não estava se sentindo bem, ele respondeu soluçando: “Aquele palhaço do circo sou eu!”
         Pessoas e mais pessoas vivem em medo, tristeza e dor, sem conhecer as causas nem as possíveis soluções. Enquanto isso, tantos ficam a dar conselhos que apenas desviam dos problemas. Afinal, qual é o caminho das reais soluções? Jesus Cristo diz: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28). Jesus, ao vir para o meio de um mundo entristecido por causa do pecado, trouxe a solução que faltava. Outras soluções só poderão aumentar a dor. Cristo se coloca no caminho e na vida das pessoas, para trazer verdadeiro alívio e alegria. É Nele que está a nova e verdadeira vida!

CONCLUSÃO

         Estimados irmãos e irmãs, “a cruz do calvário mostra como os homens podem ir longe no pecado, e como Deus pode ir mais longe para salvá-los!!!” E podes ter certeza de que também tu serás aceito e salvo por Deus, pois a promessa do Salvador é esta: “Vinde a mim vocês que estão sobrecarregados, cansados e eu vos aliviarei. Amém.




Cântico "Nada Poderá Nos Separar"


quinta-feira, 30 de junho de 2011

Quem é este (deus) que dá carro aos ricos e faz escárnio aos necessitados?

Outro dia eu estava parado em um sinal de transito na saída da linha amarela. Olhei para os lados e contei cinco destes adesivos de propaganda de autoria da fina flor destes “apóstolos” da chamada teologia da prosperidade. Antes que eu pudesse refletir a respeito, sinto um cutucar em meu braço, apenas um prenuncio do desconforto que se seguiria aos comentários de um amigo não cristão:

- Acha pouco? Eu vejo esta gente mentirosa desfilando santidade e desapego e só “tomando posse aqui” “prosperando com Cristo ali”; fazendo campanha para comprar carro para depois ficar desfilando pela cidade com adesivo dizendo que foi Jesus Quem deu. Visualiza: Sinal fechado, avenida movimentada. Pedintes e meninos miseráveis presentes. Fome. O que este adesivo diz a respeito do seu Deus a estes miseráveis precisando tão desesperadamente de ajuda? - Eis aqui um “deus” que dá automóveis aos ricos e se cala para nossa miséria. - Gente hipócrita que não pode aplicar na bolsa, mas investe na fogueira santa de Israel!

Claro, Conhecemos as respostas. Esta é a luta. Mas, sinceramente, está feia a coisa! Que desserviço faz ao Reino esta gente!

- Aloôô!? Jesus não padeceu na cruz para que todos tenham a sua BMW!

Que tipo de mensagem é esta que esta gente prega? E quem os segue: - Tolos ou ignorantes? Convertidos ou “impactados”? Quem vai ao açougue se pretende comprar roupas? Pode alguém buscar qualquer coisa mundana e encontrar a Deus? O dinheiro, tanto mais? Enganem-se aqui e ali, mas certas coisas são tão claras. Ditas pelo próprio Senhor Jesus! Por que esta gente decide basear seu ministério numa filosofia que torna ainda mais difícil as pessoas receberem a Salvação? E isto tudo dentro da própria igreja de Jesus! Estes pregadores ajudam o seu rebanho a se libertar de sua escravidão às coisas do mundo para buscar a Deus, ou ao contrário, o que fazem é lhes ferrar ainda mais os grilhões na carne? O que esta gente está fazendo, criando uma geração para testemunhar contra o caráter Santo de Deus?

Não tenho nada contra o dinheiro, mas a maioria serve ao dinheiro, mais inteligente é ter o dinheiro a seu serviço!

Custa muito ensinar que o nosso Senhor é sim, um Deus de providência. Um Deus de Amor que conhece e aprecia todos os desejos; medos; necessidades; e sonhos de Seus filhos? Mas e o Reino? Custa apresentar a verdade? Custa conclamar o seguir a Jesus, sem agregar junto uma listinha? A campanha infame? Tenham temor! Parem de vender terreno na lua dizendo que a imobiliária é de Jesus! Até onde eu sei o último corretor de imóveis licenciado por Deus no planeta foi Moises! Ainda assim, levou 40 anos para entregar o terreno! E moradia no Céu, só Jesus! Grátis! Sola Fide!

Aos que procuram em necessidade, melhor dizer: - Esqueçam a sua lista de Papai Noel em casa. Noel só sabe das suas renas, mas Jesus te conhece! Ele não precisa de listas! Jesus sabe de cada uma das suas necessidades! Não se preocupe com estas coisas. Nem com o que se perde, e nem com o que se ganha. Ocupe-se, somente. Ocupe-se de buscar o Pai. Faça isto em verdade total. A lista de Jesus é muito melhor, e não tem fim as Suas bênçãos e as Suas misericórdias!
 
Danilo Fernandes

Genizah
 
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Família não está nos planos da maioria dos jovens brasileiros




    A pesquisa O Sonho Brasileiro revelou o perfil do jovem brasileiros quando o assunto é religião e família.
    Considerada uma das maiores pesquisas realizadas a respeito do perfil dos jovens brasileiros, “O sonho brasileiro” foi divulgado esse mês, e seus dados já podem até ser usados como estudo base para uma nova estratégia evangelística a fim de alcançar os jovens brasileiros.
    Produzida pela agencia Box 1824, foram entrevistados em todo o país; 1784 jovens, com idade entre 18 a 24 anos, os quais colaboraram com respostas sobre temas como; economia, política, educação, família, trabalho e religião.

    A pesquisa partiu de um questionamento muito simples “Qual o seu maior sonho?”

    Para essa pergunta a pesquisa apontou que entre os jovens pesquisados brasileiros, apenas 06% tem o sonho relacionado à família. A maioria (55%) respondeu o sonho como formação profissional e emprego, 15%, a casa própria, 9%, dinheiro e 3%, carro.
    Apesar de ser apenas uma amostra entre os milhões de jovens no país, a porcentagem de mais de 90% que não estão sonhando com a família, pode ser preocupante. Essas informações coloca os brasileiros, diante de uma crise no meio dos jovens, uma vez que a família é um projeto Divino feito antes da fundação do mundo.
    Ainda falando sobre a família, “O sonho brasileiro” mostrou que para muitos jovens o modelo patriarcal de família não é mais a única referência.
Na área de religião “O Sonho brasileiro” concluiu entre os jovens brasileiros, 77% dos jovens afirmam que se sentem livres para experimentar diversas religiões, 68% dos jovens afirmam que as Igrejas deveriam ser mais flexíveis, 31% afirmam que misturam elementos de diferentes religiões para construir a sua própria crença.
    Os resultados mostram que muitos jovens que buscam, acima de tudo, o desejo de se aproximar de suas “crenças mais essenciais e do encontro de sua própria espiritualidade”, e também criar o seu próprio sincretismo.
“Espiritualidade não necessita de vertentes, significados e compromissos. Apenas uma simples crença em algo superior ou algo além do que se vive em nosso plano”.
    Quase a metade, 43%, entretanto, afirmou ter religião e ser praticante, 36% ter religião e não ser praticante. Dos respondentes, 17% afirmam ter uma espiritualidade e acreditar em algo superior, mas sem religião e 4% dos jovens brasileiros afirmam ser ateus.
    Isso pode refletir jovens com valores relacionados ao cristianismo. O Brasil possui a maior população católica e um protestantismo crescente, mas muitos não são praticantes. “Tenho um conceito próprio baseado no cristianismo e em fatos da minha vida”.
    Assim, com uma margem de erro da pesquisa de apenas 2%, a pequena amostra parece revelar que quando o assunto é religião, os jovens estão um pouco distantes de serem identificados com valores e princípios de um Cristianismo autêntico.

Fonte: The Christian Post / Folha Gospel

O Verbo 

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Comunidade mórmon nos EUA aspira a Casa Branca



    A ideia de votar em um mórmon é rejeitada por um em cada cinco americanos, segundo uma pesquisa recente.
Acreditam em um céu triplo, usam roupas íntimas especiais e não tomam café. E agora, dois deles almejam chegar à Casa Branca, enquanto uma campanha nacional se empenha em levar os mórmons ao centro da sociedade que os viu nascer.
    “Sou mórmon”, reza o lema em um enorme cartaz instalado esta semana em um dos famosos letreiros luminosos de Times Square, em Nova York, que mostra também dez fotos de pessoas em uma moto, escalando uma montanha ou mesmo sorrindo. É uma forma de desmistificar a imagem sisuda e fechada que esta comunidade sempre passou para quem não os conhece bem.
    Os mórmons ocupam posições de poder, como por exemplo, o senador democrata Harry Reid, também podem ser vistos na grande tela, como a atriz Katherine Heighl, e despertam suspiros de milhões de adolescentes, como a escritora Stéphanie Meyers com os livros da saga “Crepúsculo”.
Contudo, os mais de 6 milhões de mórmons que vivem nos Estados Unidos ainda não conseguiram se desfazer da imagem de sectários, conservadores e inclusive polígamos, apesar de esta prática ter sido proibida no final do século 19.
    A ideia de votar em um mórmon, como os candidatos republicanos à Presidência Mitt Romney e Jon Huntsman, é rejeitada por um em cada cinco americanos, segundo uma pesquisa recente da empresa de consultoria Gallup, e o segundo candidato nem se atreve a admitir se é praticante da fé.
    Quase 200 anos após sua fundação em comunidades do oeste de Nova York, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias está decidida a conquistar de uma vez por todas o coração dos EUA, residência de apenas metade de seus fiéis.
    Para isso, a campanha lançada em Times Square vai exibir o orgulho de 30 mil mórmons por painéis publicitários, laterais de ônibus e propagandas televisivas em 24 estados, a fim de expor melhor sua fé e desmistificar imagens de poligamia e hermetismo como as apresentadas na série da canal de televisão a cabo ‘HBO’, “Big Love”.
    Não será tarefa fácil, a julgar pela reação que provocam no país os capítulos mais excêntricos de sua doutrina, refletida no “Livro de Mórmon” e satirizada em um musical homônimo da Broadway.
    Segundo a igreja mórmon, é proibido fumar e beber álcool e café, deve-se jejuar no primeiro domingo do mês e muitos usam uma roupa interior de dimensões colossais, desenhada para “se resguardar da tentação e do mal”.
Através de uma devotada prática da fé, aspiram a chegar ao terceiro céu – o “Celestial”, o mais alto dos três níveis, e no qual cada um deles se transformará em deus e criará trilhões de espíritos que chegarão à Terra como novos profetas da fé.
    A poligamia, praticada por mais de 40 mil mórmons fundamentalistas, é aceita no céu, sendo que o homem, unido para a eternidade com sua esposa, pode voltar a se casar se ficar viúvo e a oficializar o novo vínculo.
    A fé mórmon exige, além disso, sacrifícios econômicos: o fiel deve destinar cerca de 10 % do salário anual à causa, como um “dízimo”, que elevou o patrimônio da igreja para nada mais nada menos US$ 30 bilhões.
    Porém, se trata de uma simples gorjeta para a maioria de seus membros, já que muitos ocupam cargos de poder nas grandes corporações do país, como na Agência Central de Inteligência (CIA) e a polícia federal americana (FBI).
    Obrigados a empreender missões de evangelização em sua juventude, os mórmons conseguiram, com perseverança, se tornar a quarta religião dos EUA, e uma das que mais cresce, com um milhão de novos membros em três anos, segundo dados da igreja.
    E no espinhoso caminho à Casa Branca, os mórmons têm a seu favor a profecia mais tipicamente americana que se pode imaginar: a que Jesus voltará à Terra e sua primeira parada será, obviamente, os EUA.

Fonte: EFE / Folha Gospel

O verbo


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