“Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias”. (Martinho Lutero)

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

TOSCA E RUDE CRUZ


    Ao raiar da vida chego à encruzilhada. Um caminho para a esquerda: largo, maravilhoso! Placas luminosas, fosforescentes! Festas aveludadas. Luzes! Liberdade total! Todos os desejos aí estão para serem provados. A propaganda diz que isso é um paraíso. Fico encantado. Vozes macias sussurram aos meus ouvidos: Vem! Vem tu também! Já há muita gente; mas para ti ainda há lugar!

    Alegria e sorrisos fáceis.
    Mas falsos.

    Que surpresa!
    Do lado direito vejo uma trilha. É pedregosa. Muita estreita. Ouço uma voz mansa dizendo:
    Vem! Segue-me!
   Levanto os olhos. Vejo um homem com um livro preto nas mãos. Ao seu lado, uma rude e pesada cruz. Quase ninguém. Mas, o homem diz: Este é o caminho que conduz ao lar eterno, bem-aventurado. Quem trilhar por ele, ao final chegará aos braços do Pai, numa terra onde a tristeza não existe, mas alegria e sorrisos verdadeiros, como nunca antes foram vistos!
    Num gesto carinhoso, estende-me o livro preto, dizendo: Aqui está o mapa.
Sento ao seu lado. Examino o livro com avidez. Ele começa a andar. Sigo-lhe as passadas. Vejo-o, então, andando ao meu lado, logo adiante e também atrás de mim.
Pelas pedras da estrada, com subidas e precipícios, o cansaço me domina.
Sou encorajado a seguir. Mas os meus sapatos se desgastam. Pedras pontiagudas fazem-me sangrar os pés.
Vale a pena???

   Com as mãos perfuradas por dois pregos, diz-me calmamente: Embarca nas minhas sandálias! Ainda que vaciles, eu te ampararei até ao fim da jornada!

   Eis que uma porta se abre.
Ele se coloca diante de mim, de braços abertos, e diz: Entra, bendito filho de meu Pai!
   Mas lhe pergunto, apreensivo: E os do outro caminho, quando chegarão?
  Nunca, jamais!  - responde-me o guia. Também os chamei. Preferiram o caminho do mundo. Não os conheço. Por isso, agora, estarão num eterno afastamento do Pai. É terrível! Incomparavelmente pior do que o teu cansaço pela estrada, onde teus pés sangraram. Mas tu não me deixaste nem foste desamparado. Tiveste-me como teu Guia, Protetor, Salvador e Senhor de tua vida.
   Entra, filho meu!, ouço o Pai dizer.
   Esta é a tua eterna morada, junto à glória do meu Filho amado, que por ti morreu na tosca e rude cruz.
Adapt. do original de Noemi Strelow Reis. In: Servas do Senhor, Ano XLIII, abr/mai/jun de 2001, p. 9.

    Estimado irmão (a), tu estás fatalmente num dos caminhos acima: ou estás no do mundo (da maioria), ou estás no caminho estreito (Cristo).

    “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela!” -  Mateus 7.13-14
 
 

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