“Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias”. (Martinho Lutero)

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Programa CPT (Cristo para Todos)






O País Mais Feliz

      Prezado irmão (ã), tu sabes qual é o país em que moram as pessoas mais felizes do mundo? Um professor fez esta pergunta aos seus alunos e a resposta que mais ouviu foi: o Brasil.

    De fato, quando passa na televisão cenas de países onde as pessoas comem insetos, ou onde algum furacão ou terremoto arrasa com um país, costumamos exclamar: “Bom mesmo é o Brasil!”.

    Interessante esta constatação. Nós nos julgamos felizes. E realmente não são muitos os brasileiros que trocariam sua pátria por alguma outra.

    De qualquer forma, se tu respondeste Brasil à pergunta “Qual o país onde moram as pessoas mais felizes do mundo?” você se enganou. Pelo menos é o que diz uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Leicester, no Reino unido, comentada aqui no Brasil pela Revista Época.

    Segundo a pesquisa, a Dinamarca é o país mais feliz do mundo.

    Mas afinal, porque se chegou a esta conclusão? A Dinamarca não é nenhum paraíso tropical. Pelo contrário. Sua temperatura chega aos 20 graus abaixo de zero em seus longos invernos. É também o país com carga tributária recorde, maior do que 40%. Os dinamarqueses, porém, não estão insatisfeitos com isso: as ruas do país são limpas e seguras. A saúde é um direito de todos. O governo investe 20% do seu PIB em saúde. Aqui no Brasil, para se ter uma ideia são apenas 4%. Nenhum dinamarquês fica penando em filas intermináveis para ser atendido. E a educação? É totalmente gratuita. Mesmo a faculdade. E durante os anos de escola, os jovens dinamarqueses recebem uma ajuda de custo do governo. Quando começam a trabalhar, entram em programas de formação contínua. Estão em constante reciclagem.

    A Dinamarca tem outra peculiaridade interessante. Cerca de 87% de sua população é formada por cristãos luteranos. Sim, a Dinamarca é um país luterano. Não é um estado laico como o Brasil. A Igreja Luterana é a igreja oficial do país. Apesar de apenas 5% dos Dinamarqueses afirmarem que vão a igreja regularmente, a maioria, mesmo não frequentando os cultos, gosta de ser chamado de luterano e se considera como tal.

    Com certeza, é desta tradição luterana que saiu o princípio que é considerado o principal responsável pela felicidade dos dinamarqueses: “A máxima de que você não é melhor do que ninguém. Logo, igualmente, ninguém é melhor do que você”.

    Enquanto que em nossa sociedade a educação está baseada em criar vencedores: a melhor média no ENEM, o primeiro lugar no vestibular, o campeão que passa em todos os concursos, etc. E consequentemente deixa para trás uma multidão de “perdedores”, na Dinamarca não é bem assim. Os jovens são educados para um mundo inclusivo. Todos são bem preparados para o trabalho, o trabalho agrega todos, premia todos. Ninguém é melhor do que ninguém. Como Lutero gostava de lembrar: “somos todos igualmente pecadores. E em Cristo todos igualmente perdoados por graça”.

    Ainda que pareça um sonho nesta nossa sociedade tão competitiva, a igreja luterana tem o desafio de colocar em prática este princípio que faz os dinamarqueses sorrirem e se considerarem tão felizes. “Ninguém é melhor do que ninguém”. Todos precisam da graça de Deus, do amor e do perdão que vem de Cristo.

    Se isto crescer e se multiplicar, talvez um dia iremos acertar ao dizer que o Brasil é o país mais feliz do mundo. É isto que significa a palavra bíblica que diz: “Em Cristo somos mais que vencedores”. Vencer para o cristão é vencer junto e vencer pela fé. E saber que esta é a verdadeira vitória: Estar em Cristo, pertencer a Ele e desejar que outros pertençam também.
 
Adaptado do Pastor Fernando Garske
 
 

TOSCA E RUDE CRUZ


    Ao raiar da vida chego à encruzilhada. Um caminho para a esquerda: largo, maravilhoso! Placas luminosas, fosforescentes! Festas aveludadas. Luzes! Liberdade total! Todos os desejos aí estão para serem provados. A propaganda diz que isso é um paraíso. Fico encantado. Vozes macias sussurram aos meus ouvidos: Vem! Vem tu também! Já há muita gente; mas para ti ainda há lugar!

    Alegria e sorrisos fáceis.
    Mas falsos.

    Que surpresa!
    Do lado direito vejo uma trilha. É pedregosa. Muita estreita. Ouço uma voz mansa dizendo:
    Vem! Segue-me!
   Levanto os olhos. Vejo um homem com um livro preto nas mãos. Ao seu lado, uma rude e pesada cruz. Quase ninguém. Mas, o homem diz: Este é o caminho que conduz ao lar eterno, bem-aventurado. Quem trilhar por ele, ao final chegará aos braços do Pai, numa terra onde a tristeza não existe, mas alegria e sorrisos verdadeiros, como nunca antes foram vistos!
    Num gesto carinhoso, estende-me o livro preto, dizendo: Aqui está o mapa.
Sento ao seu lado. Examino o livro com avidez. Ele começa a andar. Sigo-lhe as passadas. Vejo-o, então, andando ao meu lado, logo adiante e também atrás de mim.
Pelas pedras da estrada, com subidas e precipícios, o cansaço me domina.
Sou encorajado a seguir. Mas os meus sapatos se desgastam. Pedras pontiagudas fazem-me sangrar os pés.
Vale a pena???

   Com as mãos perfuradas por dois pregos, diz-me calmamente: Embarca nas minhas sandálias! Ainda que vaciles, eu te ampararei até ao fim da jornada!

   Eis que uma porta se abre.
Ele se coloca diante de mim, de braços abertos, e diz: Entra, bendito filho de meu Pai!
   Mas lhe pergunto, apreensivo: E os do outro caminho, quando chegarão?
  Nunca, jamais!  - responde-me o guia. Também os chamei. Preferiram o caminho do mundo. Não os conheço. Por isso, agora, estarão num eterno afastamento do Pai. É terrível! Incomparavelmente pior do que o teu cansaço pela estrada, onde teus pés sangraram. Mas tu não me deixaste nem foste desamparado. Tiveste-me como teu Guia, Protetor, Salvador e Senhor de tua vida.
   Entra, filho meu!, ouço o Pai dizer.
   Esta é a tua eterna morada, junto à glória do meu Filho amado, que por ti morreu na tosca e rude cruz.
Adapt. do original de Noemi Strelow Reis. In: Servas do Senhor, Ano XLIII, abr/mai/jun de 2001, p. 9.

    Estimado irmão (a), tu estás fatalmente num dos caminhos acima: ou estás no do mundo (da maioria), ou estás no caminho estreito (Cristo).

    “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela!” -  Mateus 7.13-14
 
 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Estou...



... aqui, mas gostaria de estar lá;
... cansado;
... querendo trabalhar;
... com vontade de dormir;
... querendo desistir;
... com vontade de lutar;
... pensando em partir;
... desejando retornar;
... achando que vou ficar;
... com vontade de comer;
... sem fome;
... querendo estar na rua, mas se vou pra rua, quero ir pra casa;
... querendo pedalar;
... querendo caminhar;
... querendo tudo;
... fazendo nada;
... fazendo tudo;
... ganhando nada;
... amando;
... me iludindo;
... onde muitas vezes estive;
... onde nunca quis estar;
... onde já gostei de ficar;
... como nunca mais quero estar;
... onde nunca mais vou estar;
... como nunca mais vou ficar, quando enfim Te reencontrar. “Maranata!”

 

He-Man contra o Esqueleto da confissão positiva



Quando eu era criança, achava muito legal assistir ao He-Man e à She-Ra (Na verdade eu assistia tudo que havia de programas infantis e desenhos animados). Mais legal ainda era que, no final de cada desenho, He-man deixava um conselho prático ou um ensinamento interessante (Bom, no caso de She-Ra, eu me lembro que eu tinha de encontrar Geninho...). Bons anos 80 que não voltam mais, não é?

O que me despertou, de fato, para a importância dos conselhos de He-Man foi que, num certo episódio, Esqueleto, o eterno arqui-inimigo do nosso super-herói, ficou pendurado na borda de um precipício, e a queda resultaria em sua morte. E eu, como toda criança normal, fiquei vibrante e pensei logo: "Finalmente He-Man vai pisar a mão desse cara e acabar com o mal!".

Qual não foi minha surpresa ao ver que He-Man tomou a mão de Esqueleto e o salvou! Foi um choque. Como alguém tão bom poderia salvar alguém tão mau, que só pensava em prejudicar as pessoas? -- pensava eu. Não era óbvio para mim: ele era realmente bom, e fazia algo que Cristo ensinou e praticou. No final, lembro que aquela boa atitude e bom exemplo me impactaram até hoje. Eu não me esqueço de forma alguma que Esqueleto ficou sem jeito e saiu com o rabinho entre as pernas, agradecendo ao seu rival -- e agora também herói -- por tê-lo salvado.

Pesquisando dia desses na internet, para ver se encontrava algum desses conselhos "He-Mânicos" no You Tube, encontrei vários deles. Creio que algo assim seria uma pérola para crianças e pré-adolescentes se ainda passasse na TV (e por que não dizer para os tiozões e tiazonas também?), que hoje em dia encontram desenhos superficiais, violentos, fúteis e que, raras vezes, transmitem uma boa mensagem, e de forma clara e direta.

Um desses vídeos de pérolas "He-Mânicas", tem uma temática que me deixou bastante impressionado por se encaixar perfeitamente na nossa realidadezinha "gospel": a busca de poder e dinheiro fácil, que lembra muito a nossa velha conhecida, a famigerada, a descartável, a tóxica e rebatida... "Teologia da Prosperidade". 



Avelar Jr. 
 Avelar Jr tem a força e é editor do Não, Obrigado!

Genizah


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