“Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias”. (Martinho Lutero)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

"Minha empresa não dá propina. Se quiser, por favor não me ligue"

Eu conheço (o autor do texto) o Stanley.  Por duas vezes fomos membros da mesma igreja: Igreja Presbiteriana da Barra e CBRIO, ambas no Rio de Janeiro.  O seu proceder cristão, sem concessões, é famoso.


Sempre imaginei as dificuldades por que ele passa sendo dono de uma construtora (bem famosa no Rio) líder no segmento de reforma predial, fachadas, condomínios, etc. Eu como publicitário sei bem das dificuldades de ser crente e trabalhar num mercado movido a bola (ou propina, ponto, suborno, pedaço, etc.) e outros agrados, que se não estão envolvidos com o processo de remuneração por venda (comissão licita) e, sendo escusos, obviamente são roubo (e pecado).

Meu amigo Fernando Khoury, também membro das mesmas igrejas, nas mesmas épocas, me mandou esta matéria da Folha. Não pude deixar de sentir orgulho.

A matéria revela a prática de muitos síndicos que cobram propina nas obras realizadas nos prédios sob a sua gestão e a solução criativa do Stanley para afastar esta gente sem caráter de seu negócio.

Sei que o Stanley não se gloria de nada disto, mas glórias a Deus pelo remanescente que nos faz companhia: 


Folha de São Paulo

A placa fixada na frente de um prédio em reforma chama a atenção: A Stanley não dá propina. Se quiser, por favor não me ligue.

Esse foi o jeito inusitado que a carioca Stanley Engenharia, especializada em obras de manutenção de condomínios, encontrou para espantar síndicos interessados em levar vantagem pessoal na negociação para contratação da empresa. 

Incomodado com o assédio de representantes de condomínios que pediam comissão para fechar negócio, o empresário Stanley Barbosa, 55, decidiu deixar clara sua posição. "Assim, a pessoa não perde o tempo dela e nem eu o meu", diz. 

A medida diminuiu a incidência da tentativa de suborno, mas não resolveu totalmente o problema. Segundo Barbosa, frequentador da igreja Sara Nossa Terra, algumas pessoas veem a placa ou o anúncio, anotam nome e telefone da empresa, mas ignoram o recado. Segundo ele, das cerca de 100 propostas de trabalho que recebe por mês, entre 15 e 20 delas os clientes tentam levar a conversa para o rumo da "comissão", geralmente estipulada em 10% sobre o custo total da obra. Barbosa, porém, ressalta que as propostas partem de uma minoria.

A empresa, que tem 30 anos de mercado, toca de 20 a 30 obras por mês no Rio. Só fecha contrato com clientes "honestos", já que os interessados em comissão desistem de continuar a negociar depois de ouvir não. Muitos, diz, ficam indignados por acharem que liberar 10% não prejudica a empresa. Manoel Maia, vice-presidente do Secovi Rio (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais), diz que a instituição desconhece que haja essa prática no mercado. "Se tiver, é preciso denunciar. Se existir, temos que tomar medidas contra isso". 


["Estamos no mundo, mas dele não somos." Continue assim, irmão Stanley, e o que fizermos, façamos pela e para a glória de Deus!]

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